Após termos realizado os passeios no lado brasileiro: Cataratas, o Parque das Aves e feito o Macuco Safari, já estávamos super satisfeitos e decididos a não visitar o Parque Iguazu - Argentina. Nossa ideia a princípio, foi reservar um dia para irmos até Puerto Iguazu na Argentina, visitar o marco das três fronteiras, comprar doces, comer queijos e beber Quilmes na feirinha de lá. Pegamos um ônibus branco no centro de Foz, na Av. Brasil ( linha Brasil x Argentina) e partimos para Puerto (cerca de 10 Km). No caminho ficamos sabendo através de uma pessoa que estava indo para o Parque que 80% das quedas estão localizadas no lado argentino. Uma argentina que estava no ônibus também nos incentivou a conhecer o parque por ser lindo demais. Foi suficiente para mudarmos nossos planos. Tudo foi resolvido dentro do ônibus. Dicas, valores, e até mesmo a informação de que todas as casas de câmbio estavam fechadas (não soubemos o motivo), e agora? Cambiamos com o motorista do ônibus R$120,00 - $300 pesos argentinos (para o momento ficou bom até demais), que seriam suficientes para pagarmos o ônibus que nos levaria até o Parque e as entradas no Parque - 90 pesos por pessoa, sobrando ainda alguns pesos para gastos pessoais.
Chegando no terminal rodoviário da Argentina, nos dirigimos para o guichê da empresa Rio Uruguay e conseguimos comprar as passagens de ônibus executivo com reais mesmo (R$25,00 ida e volta p/ pessoa) para o nosso prejuízo, no bilhete o valor é de $30 o que dá um pouco mais de R$11,00.
Localizado na província de Missiones - Argentina, o Parque Iguazu foi fundado em 1934, numa imensa área de floresta subtropical onde possuem um pouco mais de 200 quedas de água no Rio Iguaçu. Quando visitamos o Parque Nacional do Iguaçu (lado brasileiro), temos a oportunidade de ver os 80% de quedas de água do lado Argentino. Já no lado Argentino, ficamos próximo de todo esse volume de água.
Na entrada do parque é possível abastecer garrafas térmicas em uma das máquinas de água quente para chimarrão. Nas lojas de conveniência espalhadas pelo parque, é possível saborear deliciosas empanadas pela quantia de salgados R$9,00 se optar pelo real, o mesmo valor você paga por uma garrafa de água mineral.
Ao entrarmos no parque, caminhamos alguns metros até a estação do trem que nos leva para conhecer as quedas. Pode-se escolher entre descer na primeira parada, para fazer os circuitos inferior - superior, ou permanecer no vagão e seguir até a próxima/última parada que nos leva até a famosa "Garganta del Diablo".
Lindas aves, jacarés, quatis, borboletas, compõem a paisagem o tempo todo.
Circuito Inferior
Os sons produzidos pelas águas e o ar úmido que compõem as trilhas impressionam os visitantes.
Isla de San Martin
Ainda no circuito inferior, os visitantes contam com a opção de acessa uma ilha, fazendo a travessia em um pequeno barco com capacidade para aproximadamente 18 pessoas. Um aspecto bastante negativo nesta travessia é o forte odor dos coletes salva-vidas e as trilhas que são bastante íngremes, mas compensadoras pelo visual.
Circuito Superior
Após realizarmos os circuitos inferior e superior, embarcamos novamente no trem e seguimos rumo a estação que dá acesso as passarelas que nos levam até a garganta.
A força da água na Garganta do Diabo, tem cerca de 80 metros de altura, deixa os visitantes olhando para o abismo por minutos.
Após visitarmos a Garganta, pegamos o trem de retorno e só descemos na estacão da entrada do parque, onde nos dirigimos para o ônibus de retorno à rodoviária de Puerto Iguazu.
Fotos: João Célio Direnna & Marcele Tamara
Parabéns pelo blog.. também adoro viajar.
ResponderExcluirMinha pergunta é qual é a sua câmera, pois tira fotos ótimas!!!
Fico feliz em saber que gostou! No momento tenho utilizado uma superzoom da Panasonic FZ-150 lente leica (atualmente é vendida a FZ-200) e uma Canon T4i com lentes que as acompanham (kit 18-55 mm) e fixa 50 mm 1.8. Abraços!
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